Em 1930, num túnel de mina 160 km a sudoeste do estado mexicano de Chihuahua, uma adolescente encontrou dois esqueletos completos enterrados lado a lado – um adulto e um infantil com crânio anormal. Depois de sua morte, os crânios foram passados a Ray e Melanie Young, de El Paso, Texas, que, em Fevereiro de 1999, os entregaram ao escritor Lloyd Pye – atualmente, o maior pesquisador do caso.
Pye e Mark Bean enviaram os crânios a empresas especializadas em genética e, com o apoio do geneticista Dr. Kem Paid e outros especialistas, concluíram que existe uma probabilidade próxima a 90% de que o crânio infantil (apelidado de Starchild) é de um ser de mãe humana e de pai de uma espécie desconhecida.
Eu explico já :
O crânio Starchild apresenta muitas anormalidades. Com base num exame da parte direita do maxilar, dentistas concluiram que a criança tinha entre quatro e meio e cinco anos de idade quando morreu. Porém, o volume interior do crânio é de 1.600 cm³, 200 cm³ maior do que o cérebro de um adulto normal e 400 cm³ maior do que de um adulto do mesmo tamanho aproximado. As cavidades oculares são ovais e rasas que não davam muita mobilidade aos olhos, com o canal do nervo ótico (que deveria estar na parte posterior) na parte inferior. Não há seios da face e a parte de trás do crânio é naturalemnte achatada. Além disso, o foramen magnum, o buraco que na base do crânio que o une à coluna, é adiantado, quase no centro da base. A composição do crânio é a mesma dos ossos de mamíferos. Apesar disso, sua espessura e densidade diferem das características dos ossos humanos.
Como semelhanças, podemos citar o mesmo número e tipo de ossos cranianos – embora nenhum seja amoldado ou esteja posicionado como nos humanos. Há certas extrusões e contornos ósseos, ligamentos de músculo e aberturas para veias e artérias que correspondem às características humanas.